Dias da Música no CCB 2011

Este ano dedicado ao tema ‘Da Europa ao Novo Mundo 1883-1945’, decorreu este fim de semana mais um 'Dias da Música'. No CCB ouviu-se a música de Brahms, Ravel, Eric Satie, Albéniz, Mahler, Kurt Weil, Rachmaninoff, Duke Ellingnton, Lopes-Graça, Bernstein entre outros.

Esta foi sem dúvida uma forma fácil e acessível (bilhetes entre 6,5€ e 8,5€ com reduções de 50% próximo da hora dos espetaculos e se estes não enchiam), de contactar com a música ao vivo não amplificada e de passar em simultâneo um dia diferente e agradável.

O grupo Bowers & Wilkins esteve este ano associado ao evento, através do convite feito pelo Pedro Magalhães da FNAC Chiado.

Assim sendo para além da nova Zeppelin Air e dos auscultadores P5, marcámos presença no espaço FNAC, com um sistema estéreo de grande qualidade, composto pelas novas CM8 e Rotel RCX-1500 e que em permanência foram reproduzindo a música dos mesmos compositores retratados neste grandioso evento, enchendo assim de perfume musical toda a área envolvente.

O evento, tal como os anteriores acabou por ser um sucesso, tendo a organização vendido mais de 25.000 bilhetes, o que revela acima de tudo, que este continua a ser o evento por excelência, onde a música erudita e em menor escala o jazz, se tornam uma verdadeira festa de massas.
No que ao espaço FNAC diz respeito, esta situação gerou uma presença sempre constante de muito público interessado.

Final do concerto de Ravel (Daphnis et Chloé) pela Sinfónica Portuguesa com o coro do Teatro Nacional de São Carlos.

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Sons de qualidade na Lezíria

Confesso que nos últimos tempos, devido a toda esta problemática da crise política e económica, tenho tido uma tendência (pouco) natural de ouvir mais a TSF onde a ‘música’ que nos dão, é inevitavelmente outra.

Vem isto a propósito de um programa que passa nessa estação de rádio e que dá pelo nome de ‘Mãos à obra’. Basicamente fala-se de quem pelos mais variados motivos, decide meter mãos à obra e iniciar o seu próprio negócio, tentando assim controlar a vida pelas rédeas e ser dono do seu próprio destino.

A Home Sound é o resultado de mais um mãos à obra do nosso país. Alguém que decidiu que era chegado o tempo de iniciar o seu próprio projecto, baseado no gosto pelo hobby, mas também no acreditar que é possível fazer melhor.

É à entrada de Samora Correia, afastada do reboliço da grande cidade, mas ainda relativamente perto da zona litoral e onde tudo acontece de uma forma mais pausada e saudável que se situa esta simpática loja. A Home Sound vem trazer uma lufada de ar fresco a uma região que nada tinha para oferecer, no que ao áudio, cinema em casa e à sonorização multi-salas diz respeito.

Por esse motivo o Paulo Silva, alguém que aconselha com a honestidade de quem aconselha para si mesmo, tem para oferecer um conjunto de soluções em cada uma destas áreas de negócio e um auditório onde depois pode constatar o resultado por si próprio.

Por vezes, mais importante que aquilo que gastamos num sistema de som ou de cinema em casa, é a forma como rentabilizamos esse gasto e aí o aconselhamento joga sempre um papel primordial.

Desejo sinceramente que este projecto do Paulo vingue e dê frutos. Sinal que arriscar e fazer bem, ainda compensa, num mundo que por vezes teima em querer nivelar por baixo.

http://www.homesound.pt/